Noticias

Belo Horizonte homenageia refugiados residentes na capital mineira

No Dia Mundial do Refugiado, comemorado nesta terça-feira (20), a Defensoria Pública da União em Belo Horizonte recebeu imigrantes da Colômbia, do Peru, do Haiti e da Venezuela para uma conversa e também uma comemoração.

Essas pessoas deixam seus países de origem por diversos motivos, normalmente por alguma perseguição política ou crise social, e encontram, aqui no Brasil, e em Minas, um novo lugar para reconstruir a vida.

É difícil ter uma estimativa de quantos estrangeiros moram na capital mineira nessa situação, mas o maior grupo são de 400 indígenas da etnia Warao da Venezuela. No evento, a reportagem da Itatiaia ouviu a história de uma representante desse povo, Yolis Lyon, que está aqui há mais de 10 anos. Ela conta que a maior dificuldade foi regularizar a situação dos documentos para conseguir emprego por aqui.

“No início foi bem difícil, não existia, toda essa visibilidade que a população migrante e refugiada tem hoje. Foi difícil minha integração, na época eu não tinha documentação, então foi por medo da DPU que eu consegui a regularização migratória aqui no Brasil e a partir daí isso eu consegui emprego formal no Brasil e uma vida digna”, explica.

Um outro rapaz que estava lá hoje, Oge Pierre Kaleb, é Haitiano, mora no Brasil há cerca de um ano e meio, e veio para cá para concluir os estudos.

“Eu sou é muito feliz aqui, agora eu vou trabalhar e quero fazer um curso. Aqui é melhor que o Haiti. Já me adaptei e gosto muito do Brasil, não pretendo voltar, apenas para ver minha família”, conta o jovem.

A defensora pública federal chefe em Belo Horizonte, Carolina Godoy Leite, explica como o órgão ajuda essas pessoas.

“Nós precisamos assegurar que todas essas pessoas, que são acolhidas pelo Brasil por meio de tratados internacionais que garantem o acesso a solicitação de refúgio, tenham seus direitos respeitados. A Defensoria Pública da União presta assistência a esses grupos na promoção dos Direitos Humanos quanto na regularização da situação migratória, que muitas vezes tem irregularidades e a DPU pode prestar essa assistência”, completa.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo