A velocidade com que o mundo se transforma tem mudado profundamente a forma como os jovens enxergam o futuro, e como pontua Sergio Bento de Araujo, empresário especialista em educação e tecnologia, o papel da escola moderna é preparar os alunos não apenas para o mercado de trabalho atual, mas para profissões que ainda estão sendo criadas.
Em meio à automação, à inteligência artificial e à globalização das competências, surge um desafio essencial: formar pessoas emocionalmente equilibradas, criativas e capazes de aprender continuamente em um mundo em constante mudança.
Venha entender como ultrapassar estes obstáculos e como eles acontecem.
Um futuro em construção
Nos próximos anos, estima-se que mais de 80% das profissões tradicionais sofrerão transformações significativas e que novas carreiras surgirão em áreas como tecnologia, sustentabilidade, saúde digital e economia criativa. Segundo Sergio Bento de Araujo, essa transição exige uma educação mais flexível, voltada para o desenvolvimento de habilidades humanas, cognitivas e socioemocionais.
A escola deve deixar de ser um espaço de reprodução de conhecimento para se tornar um ambiente de descoberta e experimentação. O aluno do futuro precisa saber resolver problemas complexos, trabalhar em equipe, adaptar-se às mudanças e pensar de forma crítica. Mais do que decorar conteúdos, ele precisa aprender a aprender, e essa é uma das competências mais valorizadas no século XXI.
Tecnologia e humanização: dois pilares inseparáveis
A tecnologia é uma aliada essencial nesse processo, mas deve ser usada de forma consciente e equilibrada, ferramentas digitais como plataformas adaptativas, ambientes virtuais e simuladores profissionais permitem que os alunos experimentem novas possibilidades de carreira e desenvolvam autonomia no aprendizado. Ao mesmo tempo, é necessário fortalecer a dimensão humana, com foco em empatia, colaboração e inteligência emocional.
As escolas que combinam inovação tecnológica com formação ética e emocional estão construindo um modelo de ensino mais preparado para o futuro, como destaca o empresário Sergio Bento de Araujo. O desafio é garantir que o avanço digital não substitua o contato humano, mas o complemente, criando espaços em que o aluno se sinta acolhido e motivado a explorar o desconhecido.
As habilidades socioemocionais como base do futuro profissional
Sergio Bento de Araujo explica que as competências socioemocionais são tão importantes quanto as habilidades técnicas. Em um mundo incerto, os jovens enfrentam ansiedade, pressão e dúvidas sobre o futuro. Por isso, o papel da escola também é ensinar a lidar com as emoções, cultivar resiliência e desenvolver autoconfiança. Essas qualidades não apenas ajudam o aluno a se adaptar às mudanças, mas também o tornam capaz de construir um propósito profissional alinhado aos seus valores.
A BNCC (Base Nacional Comum Curricular) já reconhece a importância dessas competências, estimulando práticas pedagógicas que valorizam o protagonismo estudantil. Atividades como projetos interdisciplinares, mentorias e programas de autoconhecimento ajudam os alunos a explorar suas habilidades e entender que o futuro é uma jornada, não um destino fixo.
O papel dos educadores na formação para o futuro
Nenhuma tecnologia substitui o olhar atento do professor, Sergio Bento de Araujo evidencia como os educadores têm o papel fundamental de orientar os alunos no processo de autodescoberta e construção de propósito. Eles são mentores que ajudam a transformar curiosidade em aprendizado e medo em confiança. Para isso, é essencial que as escolas invistam em formação docente contínua, voltada para metodologias ativas, pensamento criativo e uso pedagógico da tecnologia.

O professor do futuro é aquele que ensina o aluno a pensar, questionar e construir, e não apenas a repetir. Essa mentalidade transforma a sala de aula em um espaço de cocriação, onde erros são vistos como oportunidades de aprendizado.
Profissões que nascem da inovação e da interdisciplinaridade
O avanço tecnológico tem criado profissões que, até pouco tempo atrás, pareciam ficção científica. Áreas como engenharia genética, ciberpsicologia, design de experiências imersivas e sustentabilidade digital já fazem parte do cenário profissional, como elucida o empresário Sergio Bento de Araujo, preparar os jovens para esse novo mundo requer uma educação interdisciplinar, que una ciência, arte, ética e tecnologia.
A escola deve incentivar o pensamento empreendedor e a capacidade de resolver problemas reais. Projetos de impacto social, laboratórios de inovação e feiras de ideias são exemplos de práticas que ajudam o aluno a aplicar o conhecimento em contextos práticos e significativos.
O futuro é feito de pessoas que aprendem sempre
O futuro do trabalho será moldado por quem souber aprender, desaprender e reaprender. E como considera Sergio Bento de Araujo, o papel da educação é preparar mentes flexíveis, empáticas e curiosas, pessoas que saibam transformar a incerteza em oportunidade, portanto a escola do amanhã deve ser um espaço que inspira, acolhe e encoraja o aluno a construir seu próprio caminho.
Mais do que formar profissionais, é preciso formar cidadãos conscientes e resilientes, capazes de enfrentar um mundo em constante transformação. E quando tecnologia e humanização caminham juntas, o aprendizado deixa de ser um fim e se torna um meio para o desenvolvimento integral, de mente, coração e propósito.
Autor: Harris Stolkist