Para o empresário Aldo Vendramin, a pecuária brasileira desempenha um papel essencial na economia e na alimentação global, mas também enfrenta desafios ambientais significativos. O setor é frequentemente associado às emissões de gases de efeito estufa, desmatamento e degradação do solo. No entanto, avanços tecnológicos e práticas sustentáveis vêm transformando essa realidade, tornando a produção de carne mais eficiente e ecológica.
Mas como essas práticas podem transformar a pecuária brasileira? Leia mais e tire todas as suas dúvidas!
Quais são as principais estratégias para reduzir o impacto ambiental da pecuária?
Uma das abordagens mais eficazes para tornar a pecuária mais sustentável é a recuperação de pastagens degradadas. Pastos bem manejados aumentam a produtividade por hectare, reduzindo a necessidade de desmatamento para expansão das áreas de criação. Além disso, como menciona Aldo Vendramin, técnicas como o plantio de gramíneas e leguminosas ajudam a melhorar a qualidade do solo, promovendo maior absorção de carbono e reduzindo a liberação de gases do efeito estufa.
Outra estratégia fundamental é o manejo rotacionado, que consiste em alternar os animais entre diferentes áreas de pastagem, permitindo que o solo se regenere e evitando sua compactação. Esse método melhora a qualidade da forragem e otimiza a conversão alimentar do gado, resultando em menor emissão de metano por quilo de carne produzido. Dessa forma, a pecuária se torna mais eficiente e sustentável, atendendo às exigências do mercado global.
Como a tecnologia contribui para uma produção mais sustentável?
Conforme expõe Aldo Vendramin, a tecnologia tem sido uma grande aliada da pecuária sustentável, proporcionando ferramentas para monitorar e reduzir os impactos ambientais da atividade. Sensores e softwares de monitoramento permitem acompanhar o crescimento do rebanho, a qualidade das pastagens e a emissão de gases, otimizando o manejo dos animais. Com esses dados, os pecuaristas podem tomar decisões mais estratégicas para aumentar a eficiência produtiva.

Além disso, o uso de aditivos alimentares e probióticos na nutrição animal tem ajudado a reduzir as emissões de metano entérico, um dos principais gases de efeito estufa gerados pela pecuária. Essas inovações melhoram a digestão dos bovinos e aumentam a conversão alimentar, resultando em uma produção mais sustentável. Com o avanço dessas tecnologias, a pecuária brasileira pode continuar crescendo sem comprometer o meio ambiente.
O mercado está preparado para a carne sustentável?
Segundo o senhor Aldo Vendramin, a demanda por carne sustentável está em ascensão, tanto no Brasil quanto no exterior. Consumidores estão mais atentos à origem dos alimentos e buscam produtos que respeitem critérios ambientais e de bem-estar animal. Grandes redes varejistas e empresas do setor alimentício já estão exigindo certificações de sustentabilidade, incentivando os pecuaristas a adotarem práticas mais responsáveis.
Para atender a esse novo mercado, muitos produtores estão investindo em selos de certificação, como o “Carne Carbono Neutro” e a rastreabilidade do rebanho. Essas iniciativas não apenas agregam valor ao produto, mas também abrem portas para exportações e parcerias comerciais estratégicas. O futuro da pecuária brasileira depende da adoção de práticas sustentáveis, garantindo competitividade e preservação ambiental.
Em suma, a pecuária sustentável é um caminho sem volta para o futuro do setor no Brasil. Com a adoção de práticas como manejo rotacionado, recuperação de pastagens e tecnologias de monitoramento, os produtores conseguem reduzir emissões de gases e otimizar a produção de carne. De acordo com Aldo Vendramin, com inovação e compromisso ambiental, o Brasil pode se consolidar como um líder global na produção de carne sustentável, garantindo um futuro mais equilibrado para a pecuária e para o planeta.
Autor: Harris Stolkist
Fonte: Assessoria de Comunicação da Saftec Digital