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Médica de Minas Gerais Morre Após Denunciar Violência Psicológica no Trabalho
A notícia da morte da médica Maggy Lopes da Costa, que trabalhava em Belo Horizonte e atuava como saúde da família, chocou a comunidade médica de Minas Gerais. A profissional havia denunciado sofrer violência psicológica no trabalho dias antes de morrer.
De acordo com relatos do Sindicato de Médicos de Minas Gerais e do vereador Bruno Pedralva, Maggy Lopes da Costa estava em uma reunião para discutir casos de violência que os profissionais de saúde estavam sofrendo nos atendimentos. Nessa ocasião, ela relatou ter sofrido ameaças, violência psicológica e difamação nas redes sociais.
A médica precisou deixar a reunião abruptamente após passar mal enquanto ainda estava em andamento. Ela foi internada por apresentação de parada cardiorrespiratória, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu na última sexta-feira (19). A morte da profissional chocou os colegas de trabalho e a comunidade médica.
O vereador Bruno Pedralva havia gravado um vídeo durante a reunião em que Maggy Lopes da Costa relatava os casos de violência sofrida. Nesse momento, ela estava ao lado do diretor de Campanhas do sindicato dos médicos, Samuel Pires de Moraes Teixeira.
A morte da médica levanta preocupações sobre a situação de segurança e proteção aos profissionais de saúde que sofrem violência no trabalho. O Sindicato de Médicos de Minas Gerais já havia divulgado o caso em suas redes sociais, destacando as necessidades urgentes para garantir a segurança dos trabalhadores da área da saúde.
As autoridades competentes devem investigar os motivos e circunstâncias que levaram à morte de Maggy Lopes da Costa. Além disso, é necessário implementar medidas eficazes para prevenir violência no trabalho e proteger a integridade física e mental dos profissionais de saúde.
A comunidade médica de Minas Gerais está unida em seu luto pela perda de Maggy Lopes da Costa. A morte dessa jovem profissional é um lembrete da importância do respeito aos direitos e segurança desses trabalhadores que atuam na linha de frente contra a pandemia.
O caso traz à tona as necessidades urgentes para garantir a proteção dos profissionais de saúde, incluindo o fornecimento de equipamentos adequados, treinamento em primeiros socorros e medidas eficazes para prevenir violência no trabalho.