As Parcerias Público-Privadas (PPPs) emergem como alternativas viáveis e estratégicas para viabilizar projetos de grande impacto social e estrutural. Segundo Ricardo Chimirri Candia, ex-prefeito de Corumbá, essa modalidade de cooperação entre o setor público e a iniciativa privada possibilita a execução de obras complexas, mesmo diante de restrições orçamentárias, otimizando a gestão pública. Ao combinar eficiência empresarial com objetivos públicos, as PPPs se tornam instrumentos decisivos para modernizar cidades.
A aplicação adequada das Parcerias Público-Privadas exige planejamento rigoroso, segurança jurídica e visão de longo prazo. Quando bem estruturadas, essas parcerias atraem investidores, reduzem riscos e garantem entregas com maior qualidade e pontualidade. Entenda mais sobre o assunto abaixo:
Planejamento estratégico: o primeiro passo para parcerias público-privadas bem-sucedidas na gestão pública
A implementação de uma PPP começa pelo diagnóstico das necessidades públicas e da viabilidade do projeto. É fundamental que o poder público possua clareza sobre o escopo, os resultados esperados e os indicadores de desempenho. Essa fase inicial inclui estudos de modelagem econômico-financeira, análise de riscos e consultas públicas, garantindo a transparência do processo e a adesão dos diversos atores envolvidos.

Nesse sentido, como destaca Ricardo Chimirri Candia, uma gestão estratégica eficiente considera não apenas os aspectos técnicos da obra, mas também os impactos sociais, ambientais e orçamentários. Por isso, o planejamento deve ser multidisciplinar e contar com apoio de equipes qualificadas. Esse cuidado inicial é o que transforma ideias em propostas robustas e atrativas para investidores privados, aumentando a probabilidade de sucesso da parceria ao longo do ciclo contratual.
Segurança jurídica e governança: bases da credibilidade institucional
Outro pilar das Parcerias Público-Privadas é a estabilidade regulatória. Um ambiente institucional claro, com regras previsíveis e marcos legais bem definidos, é determinante para atrair capital privado. Conforme apresenta o engenheiro Ricardo Chimirri Candia, contratos bem redigidos, com mecanismos de resolução de conflitos e revisão periódica de metas, aumentam a confiança dos parceiros e fortalecem a governança da política pública.
A criação de unidades gestoras de PPPs dentro dos órgãos públicos é uma prática recomendada. Essas estruturas funcionam como núcleos especializados, responsáveis por acompanhar o desempenho do contrato, fiscalizar a execução das etapas e propor melhorias contínuas. Essa profissionalização da gestão garante que o interesse público prevaleça, mesmo diante de mudanças políticas ou conjunturais, assegurando a continuidade e a efetividade dos projetos.
Exemplos de sucesso e potencial de expansão no Brasil
Diversas experiências brasileiras demonstram como as PPPs podem transformar paisagens urbanas e melhorar serviços essenciais. Na área de saneamento, por exemplo, municípios que firmaram parcerias estruturadas conseguiram ampliar a cobertura de esgoto tratado em tempo recorde, com custos compatíveis e metas de desempenho claras. O mesmo se aplica a concessões de iluminação pública, hospitais regionais e corredores de transporte. Esses resultados evidenciam o potencial das PPPs para acelerar entregas.
Dessa forma, como aponta Ricardo Chimirri Candia, o desafio atual é ampliar a escala e a qualidade dessas iniciativas. Para isso, é necessário investir na capacitação técnica dos servidores públicos, desenvolver bancos de projetos bem estruturados e fortalecer a articulação com organismos de fomento e agências reguladoras. O foco deve ser a geração de valor público com responsabilidade fiscal, entregando resultados concretos à população com o apoio da expertise privada.
Em resumo, as Parcerias Público-Privadas representam uma resposta inteligente à escassez de recursos na administração pública, permitindo transformar ideias em obras com impacto duradouro. Para Ricardo Chimirri Candia, apostar nas PPPs é um caminho promissor para modernizar a gestão pública e construir um futuro mais justo e estruturado. Assim, as PPPs não são apenas ferramentas contratuais, mas sim instrumentos de transformação institucional e social.
Autor: Harris Stolkist